Agora é o <i>Twitter</i>?
Quando a Internet entrou no ambiente comunicacional das sociedades - vai para cerca de dezena e meia de anos que o público se começou a aperceber dela -, todo o edifício correspondente começou a abanar.
Com a chegada do email ao público, a utilização do fax, que tinha tido uma entrada de rompante deixando o telex por terra pouco antes, a utilização do fax, dizíamos, começou a desvanecer com grande rapidez. E quem diz do fax fala também de boa parte da comunicação telefónica fixa, sobretudo a profissional. A comunicação telefónica foi entretanto reagarrada pela incrível rapidez com que o telemóvel tomou conta, quase na sua totalidade, de populações e mais populações. Com o telemóvel também passou a ser possível a troca de mensagens escritas via SMS. Na Internet, os serviços tipo chat, as salas de conversação, foram mais outros que se juntaram. Para além da voz, a escrita passou também a fazer parte dos serviços conversacionais.
Em paralelo, surgiu a Web, novo meio de comunicação permitindo a consulta de informação «afixada» em sítios e a sua consulta. Muitas empresas e instituições de todas as dimensões aderiram a esta possibilidade, utilizando os sítios Web como seus arautos. Além disso, foram mesmo desenvolvendo sítios agregadores de informação, mas também oferecendo interactividade, em particular oferecendo serviços de fóruns para intervenção dos utilizadores, incluindo motores de busca de informação, etc.: foi a vez dos portais fazerem a sua entrada em campo.
De destacar, entre todos, pela função desempenhada no circuito informativo, os sítios Web dos órgãos de comunicação social, em particular os órgãos escritos, os jornais, os semanários, revistas - as suas edições electrónicas, no final de contas, relativamente pouco aproveitando das características do novo meio que é a Web e jogando à defesa, para evitar canibalizar as edições em papel. Que essas são vendidas a eito, enquanto, no caso das edições electrónicas, para o jogo das assinaturas a coisa é mais complicada!
E como era fatal evolução começaram a aparecer sítios da Web cada vez mais interactivos. Foram os gargantuescos motores de busca como o Google e o Yahoo, foi a Wikipedia, foram os blogs e a blogomania, os sítios de partilha de conteúdos, como o YouTube, as redes sociais como o FaceBook, e tantas outras, e mais recentemente, fundado há três anos, mas a ganhar rapidamente uma notoriedade imensa, a crescer este ano a mais de 1000% por ano, foi o Twitter.
O Twitter, como se pode ler, por exemplo, na wikipedia, é um «serviço de rede social e de microblog, aberto a todos que o queiram utilizar, permitindo aos utilizadores enviarem e lerem as actualizações (updates) de outros utilizadores, actualizações conhecidas pela designação de tweets. Os tweets são posts (inscrições) de texto até um comprimento máximo de 140 caracteres, incluindo espaços. Os posts do próprio - armazenados e apresentados no local do ‘perfil’ - são enviados para os outros utilizadores, podendo ser visualizados sem mais pelos que tenham subscrito a categoria de seguidores (followers)». Os posts dos utilizadores que eu sigo, os utilizadores de quem sou follower, aparecem todos, segundo a ordem temporal da minha recepção, na minha home, constituindo a timeline dos utilizadores que eu sigo. As respostas com menção directa para o próprio podem também ser visualizadas de forma independente noutra página disponível. Etc, etc, e muitos outros pormenores.
Inicialmente, sobretudo pela curiosidade de conhecer este novo serviço conversacional e de «postagem» das nossas actualizações, das nossas intervenções - o twitter -, o autor, vai quase para três meses, resolveu tornar-se seu subscritor. E em boa altura, por que se tem revelado uma experiência comunicacional sem igual. Recebo e busco e envio informação via ligações (links), conseguindo nomeadamente, em termos de notícias, estar mais actualizado do que nunca - olho para os jornais ou para a televisão, e o que leio, vejo e ouço são quase sempre coisas que eu sabia do twitter, inclusive em termos científicos e tecnológicos do sector em que sou profissional. Debato com outros utilizadores muitas e variadas questões, até hoje sempre com um grau de atenção muito raro. Enfim, os utilizadores também socializam.
Como tudo também o twitter apresenta desvantagens. E a crescente mossa que faz tem-se revelado nas críticas qualificadas, cada vez mais frequentes, que fazem ao twitter, sobretudo os defensores da actual Comunicação Social!
Com a chegada do email ao público, a utilização do fax, que tinha tido uma entrada de rompante deixando o telex por terra pouco antes, a utilização do fax, dizíamos, começou a desvanecer com grande rapidez. E quem diz do fax fala também de boa parte da comunicação telefónica fixa, sobretudo a profissional. A comunicação telefónica foi entretanto reagarrada pela incrível rapidez com que o telemóvel tomou conta, quase na sua totalidade, de populações e mais populações. Com o telemóvel também passou a ser possível a troca de mensagens escritas via SMS. Na Internet, os serviços tipo chat, as salas de conversação, foram mais outros que se juntaram. Para além da voz, a escrita passou também a fazer parte dos serviços conversacionais.
Em paralelo, surgiu a Web, novo meio de comunicação permitindo a consulta de informação «afixada» em sítios e a sua consulta. Muitas empresas e instituições de todas as dimensões aderiram a esta possibilidade, utilizando os sítios Web como seus arautos. Além disso, foram mesmo desenvolvendo sítios agregadores de informação, mas também oferecendo interactividade, em particular oferecendo serviços de fóruns para intervenção dos utilizadores, incluindo motores de busca de informação, etc.: foi a vez dos portais fazerem a sua entrada em campo.
De destacar, entre todos, pela função desempenhada no circuito informativo, os sítios Web dos órgãos de comunicação social, em particular os órgãos escritos, os jornais, os semanários, revistas - as suas edições electrónicas, no final de contas, relativamente pouco aproveitando das características do novo meio que é a Web e jogando à defesa, para evitar canibalizar as edições em papel. Que essas são vendidas a eito, enquanto, no caso das edições electrónicas, para o jogo das assinaturas a coisa é mais complicada!
E como era fatal evolução começaram a aparecer sítios da Web cada vez mais interactivos. Foram os gargantuescos motores de busca como o Google e o Yahoo, foi a Wikipedia, foram os blogs e a blogomania, os sítios de partilha de conteúdos, como o YouTube, as redes sociais como o FaceBook, e tantas outras, e mais recentemente, fundado há três anos, mas a ganhar rapidamente uma notoriedade imensa, a crescer este ano a mais de 1000% por ano, foi o Twitter.
O Twitter, como se pode ler, por exemplo, na wikipedia, é um «serviço de rede social e de microblog, aberto a todos que o queiram utilizar, permitindo aos utilizadores enviarem e lerem as actualizações (updates) de outros utilizadores, actualizações conhecidas pela designação de tweets. Os tweets são posts (inscrições) de texto até um comprimento máximo de 140 caracteres, incluindo espaços. Os posts do próprio - armazenados e apresentados no local do ‘perfil’ - são enviados para os outros utilizadores, podendo ser visualizados sem mais pelos que tenham subscrito a categoria de seguidores (followers)». Os posts dos utilizadores que eu sigo, os utilizadores de quem sou follower, aparecem todos, segundo a ordem temporal da minha recepção, na minha home, constituindo a timeline dos utilizadores que eu sigo. As respostas com menção directa para o próprio podem também ser visualizadas de forma independente noutra página disponível. Etc, etc, e muitos outros pormenores.
Inicialmente, sobretudo pela curiosidade de conhecer este novo serviço conversacional e de «postagem» das nossas actualizações, das nossas intervenções - o twitter -, o autor, vai quase para três meses, resolveu tornar-se seu subscritor. E em boa altura, por que se tem revelado uma experiência comunicacional sem igual. Recebo e busco e envio informação via ligações (links), conseguindo nomeadamente, em termos de notícias, estar mais actualizado do que nunca - olho para os jornais ou para a televisão, e o que leio, vejo e ouço são quase sempre coisas que eu sabia do twitter, inclusive em termos científicos e tecnológicos do sector em que sou profissional. Debato com outros utilizadores muitas e variadas questões, até hoje sempre com um grau de atenção muito raro. Enfim, os utilizadores também socializam.
Como tudo também o twitter apresenta desvantagens. E a crescente mossa que faz tem-se revelado nas críticas qualificadas, cada vez mais frequentes, que fazem ao twitter, sobretudo os defensores da actual Comunicação Social!